Segundo o relatório final divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) nesta segunda-feira (15), as linhas de transmissão de energia elétrica da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram o principal fator do acidente aéreo que resultou na morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas, em novembro de 2021, no distrito de Piedade de Caratinga, município de Caratinga (MG).
O laudo do acidente descartou a possibilidade de erro humano por parte do piloto da aeronave, Geraldo Martins de Medeiros, bem como falhas mecânicas e operacionais da aeronave.
Após a apresentação do relatório aos advogados e familiares das vítimas, o Cenipa enfatizou que as investigações têm como objetivo compreender as circunstâncias do acidente, visando aprimorar as medidas de segurança aérea e prevenir futuros acidentes, garantindo a preservação de vidas.
Em relação ao ocorrido, o advogado Robson Cunha, representante das famílias da cantora e do tio e assessor da artista, Abicieli Silveira Dias Filho, comentou sobre as próximas etapas. Ele destacou que a identificação da área em que os cabos estavam localizados será tratada judicialmente.
O advogado também solicitou agilidade na conclusão do inquérito pela Polícia Civil de Minas Gerais, para que seja possível manifestar-se e tratar o assunto no processo.
É importante ressaltar que o objetivo principal das investigações e do processo judicial é esclarecer os fatos e buscar responsabilidades, visando garantir justiça às vítimas e aprimorar a segurança no setor aeronáutico.